Adaptação à mudança e fases do ciclo de vida
Ao longo do desenvolvimento de uma família, esta passa por fases que exigirão mudanças para adaptação dessa nova fase e requer tarefas específicas para cada uma delas.
Existem situações como o divórcio, recasamento, adolescência, doenças crónicas, morte inesperada e tantas outras que são geradores de stresse, que demanda mudança e o sofrimento familiar é comum e esperado nesse momento, são momentos marcados por crises emocionais inevitáveis, e é possível ser encarada de uma maneira que possibilite um desenvolvimento familiar saudável. Esses conflitos geradores de crises podem ser encarados como um momento de vulnerabilidade, mas também de aprendizagem.
A necessidade de adaptação, de incluir novos hábitos é uma oportunidade de começar novamente, de reconhecer competências, de se posicionar, se responsabilizar pelo seu futuro, prosperando com as experiências.
A mudança de uma fase para outra, denominadas de transições podem gerar ansiedades, conflitos, e disfunção das relações familiares. Para minimizar o impacto, esse ajustamento da família a cada nova fase, vai exigir flexibilidade, um diálogo saudável que possibilite negociações, colaboração dos membros familiares para que não seja um processo apenas doloroso, desgastante e sofrido.
Essas mudanças são complexas e podem ter a ajuda de um profissional. Para isso, a terapia é uma ação terapêutica focada nas relações estabelecidas pelo sistema familiar e acontece com o objetivo de promover mudanças, trabalhando as pautas disfuncionais e geradoras de sofrimento permitindo ampliar a compreensão dos conflitos que essa família está vivenciando, perceber como as relações se desenrolam, entender qual é a responsabilidade que cada um possui dentro da família e procurar novas possibilidades que vão trazer mais saúde para todos.